Já imaginou dedicar inúmeras horas à roteirização, gravação, edição e comercialização do seu infoproduto, fazer todo o lançamento, investir milhares de reais em tráfego para no final alguém vender todo o conteúdo por menos de 50 reais?
Pois é, a chance disso acontecer com você é maior do que imagina.
Com a popularização dos cursos on-line e a maioria dos brasileiros com acesso à internet estarem acostumados a adquirir esse tipo de produto, a pirataria digital aumentou absurdamente.
Para você ter uma ideia do quanto você pode estar deixando de faturar: Você vende um curso à 997 reais, mas há uma versão pirata dele sendo vendida à 37 reais.
Só numa venda você perdeu 960 reais, agora multiplique esse valor pelos leads que assistiram o último CPL e não compraram. Conseguiu mensurar o faturamento perdido?
Por isso, vamos compartilhar com você os 6 passos para combater a pirataria do seu infoproduto (curso, e-book, mentoria gravada etc.) e garantir o máximo faturamento possível.
Passo 1
Mantenha a calma.
Se você viu que seu produto está sendo pirateado, você vai precisar ter calma para tomar as melhores decisões e seguir os outros 5 passos.
Passo 2
Crie um arquivo CSI
Em outras palavras, crie uma pasta na nuvem (Onedrive, Google Drive ou Dropbox) para colocar todas as provas da pirataria, como prints, áudios e vídeos.
Além desses arquivos, a pasta deve conter uma espécie de relatório onde você precisa descrever, em detalhes, tudo que aconteceu desde quando você descobriu que estava sendo pirateado.
Assim você não vai perder nenhuma informação importante e compartilhá-la sem restrições.
Passo 3
Faça uma Ata Notorial (F.A.N.)
A ata notarial é um instrumento público no qual o tabelião documenta, de forma imparcial, um fato, uma situação ou uma circunstância presenciada por ele perpetuando-os no tempo, presumindo-se verdadeiros os fatos nela contidos.
Ou seja, aqui será relatado tudo que levou à constatação de que seu infoproduto está sendo pirateado. É uma forma de manter a cadeia de custódia de provas.
ATENÇÃO: Pode ser que você se depare com alguns cartórios que não estão habituados com o mundo digital e que não queiram fazer este documento para uma situação digital.
Passo 4
Seja seu próprio Sherlock Holmes
O seu papel, além de denunciar, é de juntar o máximo de informações possíveis que denunciem o bandido, como: email que ele está utilizando para se comunicar (muitas vezes é por e-mail que eles oferecem o produto pirata), número do telefone (muitas vezes entram em contato pelo WhatsApp).
É comum esses golpistas estarem em grupos de WhatsApp de listas de lançamentos, entrarem em contato com outros leads da lista, fazerem a oferta do produto pirata e passarem um código de PIX para receber o pagamento.
Se isso ocorrer com você, simule um pagamento via PIX e puxe a informação de qual banco ele utiliza, registre também de onde veio a mensagem/contato do pirata (ex: Google, Facebook, Instagram).
Passo 5
Fazer o Boletim de Ocorrência
O ideal é que seu registro do B.O. seja feito através do site da Delegacia Eletrônica, pois você vai conseguir incluir o link do arquivo CSI, onde estão todas as provas e descrição sobre os fatos.
Passo 6
Denuncie o máximo de vezes possíveis
O pirata entrou em contato por mais de uma plataforma? O seu produto está sendo vendido também em plataformas paralelas, como o mercado livre?
Você precisa denunciar o bandido em todas elas, incluindo operadoras de telefonia e principalmente, nas instituições financeiras.
E a melhor parte: como ele está realizando uma fraude, os bancos têm um canal próprio de denúncias ou de ouvidoria, para que você possa fazer esse registro.
Veja a imagem abaixo:
Mas para isso tudo ocorrer é necessário comunicar a instituição financeira de que há indícios de fraudes naqueles recebimentos e fazer o boletim de ocorrência.
Por isso que você precisa seguir todos os passos descritos aqui, caso ocorra com você, para ter uma grande chance de derrubar o pirata!
Esse passo a passo foi ensinado pelo Larry Granville numa palestra do evento 9, 10 e 11 do Érico Rocha.
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